segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O PROFESSOR DO FUTURO PRÓXIMO

Texto de José Manuel Moran

Como será o professor do futuro?Vejo o professor do futuro como alguém que poderá estar vinculado a uma instituição predominantemente, mas não exclusivamente. Participará de inúmeros momentos de cursos em outras organizações, de orientação de pesquisas em diferentes lugares e níveis. Desde qualquer lugar poderá conectar-se com seus alunos, vê-los e falar com eles. Haverá programas que facilitem a gestão de grupos grandes e de grupos menores a distância. As conexões serão com fio e sem fio. Poderá entrar em contato com seus alunos durante uma viagem de avião, na praia ou de outro país.O professor será multitarefa, orientará muitos grupos de alunos, dará consultoria a empresas, treinamento e capacitações on-line, alternando esses momentos com aulas, orientações de grupos, desenvolvimento de pesquisas com colegas de outras instituições. A ciência será cada vez mais compartilhada e desterritorializada. Os pesquisadores não precisarão morar perto, o importante é que saibam trabalhar juntos virtualmente, que saibam cooperar a distância, que tenham espírito cooperativo mais do que competitivo. Em determinadas áreas do conhecimento, como em exatas ou biológicas, nas quais os projetos dependem de experimentação física e laboratorial, haverá maior necessidade de contato, de trocar mais informações estando juntos do que em outras áreas, como em humanas, nas quais a flexibilidade espaço-temporal será maior.O professor está começando a aprender a trabalhar em situações muito diferentes: com poucos e muitos alunos, com mais ou menos encontros presenciais, com um processo personalizado (professor autor-gestor) ou mais despersonalizado (separação entre o autor e o gestor de aprendizagem). Quanto mais situações diferentes experimentar, estará mais bem preparado para vivenciar diferentes papéis, metodologias, projetos pedagógicos, muitos ainda em fase de experimentação.Quanto menor for a criança mais tempo permanecerá junto às outras fisicamente para aprender a conviver, a interagir, a viver em grupo. O acesso virtual pelas crianças será complementar. À medida que a criança for crescendo, porém, aumentará também o grau de virtualização audiovisual da aprendizagem. Na fase adulta, o predomínio do audiovisual virtual será muito mais forte. Não deixaremos nosso trabalho para estudar ou para ensinar, a não ser em momentos iniciais para conhecer-nos e nos finais para avaliar o processo. Os Congressos terão forte componente de comunicação virtual. Mas nada impede que as pessoas viajem fisicamente até o local para conhecer lugares, pessoas, conviver. Em muitos casos a participação será on-line, a distância, conectados audiovisualmente.
Fonte: E-Proinfo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM/CONTEUDOS EDUCACIONAIS LIVRES


  • Resumo

  • Definição

  • Histórico

  • Licença

  • Referência

CONTEUDOS EDUCACIONAIS DIGITAIS

Nos dias atuais um dos maiores desafios da educação é contribuir para a inclusão digital tanto dos profissionais quanto dos educandos. Uma reflexão sobre o impacto das novas tecnologias na sociedade e na prática pedagógica, sem dúvida, é de suma relevância, pois sabe-se da urgência das formações/qualificações na área tecnológica uma vez que as discussões sobre essa questão é de cunho globalizado, onde a interação dos conhecimentos socializados e mediados se unificam ou se integram pela comunicação/ação pedagógica. Assim sendo, a expansão do conhecimento respaldados pelos recursos midiáticos faz-se emergente que conteúdos educacionais se faz pertinente compreender, ter "fluência" digital? Vamos refletir sobre essa questão?